quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fernando Duarte: "era a hora de 'pagarmos' tudo o que a Ordem DeMolay proporcionou a todos nós"

A entrevista a seguir é com nosso tio/irmão Fernando Duarte, 23 anos, GME-BA-SCODRFB, o Grande Mestre Estadual mais novo na atualidade e, quem sabe, da história da Ordem DeMolay.

Como aconteceu o seu primeiro contato com a Ordem DeMolay?

Era um domingo de manhã, quando meu tio e padrinho de Ordem chegou lá em casa pra deixar leite. Ele havia acabado de chegar da roça (fazenda) e, como de hábito, deixava 2l na casa de cada parente. Nesse domingo, porém, minha mãe tinha acabado de me chamar na cozinha (estava no quarto assistindo Globo Rural com meu pai) e, muito surpreso, vi que meu tio trazia um livreto pra mim. O livro era um compêndio de textos da internet, montado pela Loja Maçônica Paz e Fraternidade. Meu tio me entregou e disse: “isso tem a sua cara”. Em pouco mais de 30min eu devorei o livro e, desde então, começou meu vício.

E como foi a decisão de entrar para a Maçonaria?

Um tio da Loja patrocinadora do meu Capítulo (Paz e Fraternidade nº 48 GLEB) me procurou dizendo que era inadimissível que eu, depois de tanto trabalho pela Ordem DeMolay, não iniciasse na Maçonaria. Ele queria que eu estivesse presente entre os primeiros Sêniores DeMolays do meu Capítulo a iniciar na Ordem Maçônica. Como eu trabalhava na Maçonaria e convivia o tempo inteiro com ela, a possibilidade da minha recusa era mínima. Então, resolvi aceitar o convite, iniciando na minha cidade e frequentando em Salvador, onde resido.

Conte-nos sua trajetória até chegar a ser o GME-BA.

Foi bastante atípica. Em uma brincadeira no início de 2008, percebemos - eu e o Irmão Paulo Mateus – que se duvidasse, no Congresso Estadual, eu seria o único a possuir os pré-requisitos para a candidatura. O tempo foi passando e a “profecia” acabou se cumprindo. Chegado o Congresso Estadual, eu era o único Mestre Maçom que poderia comprovar os pré-requisitos. Junto a isso, houve um pedido de um grupo de Irmãos que ocuparam funções no Estado de que era a hora de “pagarmos” tudo o que a Ordem DeMolay proporcionou a todos nós. Na realidade eu sou apenas um nome de uma equipe que inclui mais 3 PMCEs e outros tantos Sêniores DeMolays, que resolveram contribuir um pouco como forma de retribuição a toda as suas trajetórias.

Você chegou a se sentir inseguro depois que assumiu o cargo de GME, por ser tão novo?

Acho que idade não é muito empecilho. Estaria inseguro se não conhecesse o terreno onde estava pisando, o que não era verdade. Tenho pelo menos 5 anos de atividades no Estado, conhecia todas as regiões e vivi parte das dificuldades e problemas de muitas regiões da Bahia e, por que não dizer, do Brasil.

Fernando no DeMolay International

Quais são as vantagens e as desvantagens de ser um GME tão novo?

A grande vantagem é que tenho uma visão parecida com a dos DeMolays. Se os Capítulos souberem aproveitar essa vantagem, é possível que façamos um excelente trabalho. Nossa administração tem a menor média de idade da história do GCE-BA, talvez até mesmo do Brasil. Mas essa também se torna uma desvantagem, pois os DeMolays não conseguem perceber que sou um Mestre Maçom e que algumas brincadeiras não cabem, até mesmo por questão de respeito. Porém acredito que a vantagem supere a desvantagem.

Quais são os maiores desafios em administrar a Ordem na Bahia?

Administrar o terceiro maior Estado da Ordem no Brasil, com Capítulos cujas condições sócio-econômicas das cidades, das Lojas patrocinadoras e dos membros tornam um empecilho para projetos de grande porte. Não estou falando que a Ordem deva ser elitista. As pessoas que a compõe na Bahia são valorosas e merecem realmente estar nela. Apenas é difícil você saber que poderia fazer um trabalho melhor se houvesse condições sócio-econômicas melhores...

Qual é o diferencial da sua gestão?

Acho que a juventude e a experiência caminhando lado a lado. Todos da nossa administração são muito jovens, porém todos são muito experientes com a Ordem DeMolay. Eu sou o único que tenho menos de 10 anos de iniciado (completo em 2010). Acho que isso é o ponto favorável. Somos jovens, com experiência com a Ordem DeMolay e até mesmo com a participação da construção da imagem da Bahia enquanto Ordem DeMolay (ficamos quase 10 anos sem MCE e depois de 2002, voltamos a contar com eles. Dos que ocuparam a função, 3 estão na equipe e os demais auxiliam como podem).

Como é a sua relação com o outro Supremo Conselho?

Excepcional. Temos alguns entraves administrativos, mas principalmente por dificuldades que outras administrações do GCE-BA enfrentaram e impediram um melhor relacionamento com o SCODRFB. Não temos o que reclamar e inclusive elogiamos as mais diversas posturas que nossos dirigentes nacionais tem adotado frente a temas de interesse da Ordem.

Fala-se em reunificação. Qual a sua opinião sobre isso?

Não tenho opinião totalmente formada sobre o assunto. Na Bahia, graças a Deus, não vivemos o clima pesado que outros Estados passaram (felizmente!). Porém, são inúmeras variáveis, muitas pessoas machucadas seriamente. Temos que dar um passo de cada vez e tomar cuidado para que não sejamos condutores de falsas esperanças, em especial para os mais jovens, que não vivenciaram nada do que se passou na Ordem DeMolay brasileira a partir de 2002 (vide os anais de Floripa, depois Mossoró, etc.).

Na sua visão, caso fosse reunificado, qual aspecto administrativo do seu Supremo Conselho deveria ser incorporado na reunificação?

Não conheço mais a estrutura organizacional da outra instituição, porém o ganho do SCODRFB foi na participação dos jovens dirigentes nas decisões que podem mudar o curso da Ordem DeMolay. Prefiro não tecer comparações já que conheço apenas o funcionamento administrativo da instituição que faço parte.

Como a Ordem DeMolay pode ajudar o mundo?

A Ordem já ajuda muito formando bons cidadãos. Os DeMolays é que podem mudar o mundo. Basta colocarem em prática o que o 'Dad' Land nos ensinou.

Nas suas andanças como MCNA, qual foi o Capítulo mais distante que visitou e o que mais te chamou a atenção lá?

Mais distante foi em Rio Branco (sem dúvidas). Mas de todos os Capítulos que visitei o que mais me chamou a atenção fica em São Bento no interior da Paraíba. Foi no Congresso Paraibano de 2007. Me entregaram uma camisa vermelha com mangas pretas e eu vi que a maioria usava camisa preta com mangas vermelhas. Pensei comigo mesmo "será que por que sou MCNA eles me deram a camisa da organização do evento?". Estava errado a maioria tinha camisa preta com mangas vermelhas porque aqueles eram membros do Capítulo. Eram 108 DeMolays ativos numa cidada com menos de 40.000 habitantes.

Na sua opinião, quais as diferenças entres os demolays das diversas regiões do país?

São as diferenças culturais que num País dimensões continentais como o nosso eram impossível não aparecer. A Ordem em essência é muito parecida em todo o País, o que muda são as adaptações as distintas realidades em que os Capítulos estão inseridos. O Norte e o Nordeste são extremamente parecidos. O Sul e o Sudeste são completamente distintos dos "primos" do Norte. E os do Centro-Oeste, são um meio termo. Mantém a seriedade do Sul/ Sudeste com o calor humano do Norte/Nordeste. Não que no Norte/Nordeste não sejamos sérios. Apenas há um calor humano diferente. E no Sul/ Sudeste o tratamento é mais seco, mas nem por isso menos caloroso. É diferente. Não sei explicar direito, mas foi o que percebi.

Quais projetos da gestão do Arthur e sua não deu certo e por quê?

Acho que infelizmente foi o Grupo de Trabalho - Capítulo que não vingou da forma esperada e a expansão da Távola dos Escudeiros. O primeiro acho que foi falta de participação dos Irmãos. O segundo acho que foi a dificuldade de expandir o que ainda não existiu com certa consistência e unicidade.

E qual foi aquele que deu mais certo e por quê?

O Ano DeMolay do Meio Ambiente e o CRN. O Ano DeMolay foi divulgado por todo o Brasil e tivemos notícias de atividades em todas as regiões do País. Foi gratificante saber que participamos de algo grandioso e que divulgou positivamente o nome da Ordem DeMolay. O CRN, cuja paternidade pertence ao Daricélio e ao Arthur, foi uma forma de parabenizarmos os Capítulos que desenvolvem trabalhos excepcionais em suas comunidades.

Fernando e irmão Arthur Oliveira (Past MCN)

Como surgiu a idéia do CRN?

Pergunta numa próxima entrevista pro Arthur/ Daricélio. Não me sinto autorizado pra falar sobre isso sem o consentimento deles. Só lembro que no I ELOD, em dezembro de 2005, os MCEs começaram a discutir um certificado que parabenizasse os Capítulos. Depois foi a evolução do sentimento coletivo que resultou no projeto que, apesar da baixa adesão, foi excepcional para nós.

Vocês acharam que o projeto do CRN iria durar depois que o período de vocês como MCN e MCNA acabasse?

Loucos seriam se não fosse mantido. A Ordem DeMolay precisa pensar em médio e longo prazo. Não há projeto de gestão A ou B. Há projetos para a Ordem DeMolay. O que é bom se mantém. O que não é, se substitua. Simples!

Qual foi o momento mais marcante em sua vida de DeMolay?

No dia dos pais de 2006. No final de maio de 2006, um Irmão perdeu o pai de forma súbita. Era o primeiro dia dos pais que ele estaria sem o dele e nós estávamos no Ginásio de Esportes de Valença, onde meu Capítulo mãe realiza anualmente um Copa de Futsal. O presidente do Conselho brincava conosco na porta da salinha em que guardávamos os alimentos e, sem real noção que estava fazendo, entregou uma bala para cada DeMolay e disse "feliz dia dos pais". Eu não percebi na hora o que tinha ocorrido, mas esse Irmão que havia perdido o pai entrou na salinha e, sozinho, começou a chorar copiosamente. Minha mãe entrou sem querer e viu ele chorando. Me abordou logo em seguida e disse: "Nando, entre na sala". Eu não entendi, mas como nunca tive o hábito de desobeder, entrei na sala. Ao ver aquele Irmão chorando daquela forma eu não tive outra reação a não ser abraçá-lo e chorar com ele. Partilhava de alguma forma a dor que ele sentia. Em seguida, entrou um Irmão muito brincalhão na sala e, por incrível que parece, teve a mesma reação: abraço o Irmão e chorou. Foi muito rápido, pois o mesmo Irmão brincalhão pegou um copo d'água e jogou em mim e no outro que chorava e paramos de derramar lágrimas. Parece até bem idiota contar, mas foi o momento que mais me marcou em toda a minha trajetória na Ordem. Ali eu senti um espírito autêntico de fraternidade.

Qual foi a cena mais engraçada que você já viu em um evento DeMolay?

Primeiro ELOD do SCODRFB em Brasília em 2005. No primeiro dia de manhã, um tio saiu pra fumar e quando voltou não viu a porta de vidro: se arremessou sem dó ou piedade. No mesmo dia, na parte da tarde, após o ritual do cigarro, o mesmo tio voltou e, dessa vez com mais força, se arremessou contra o vidro. Na época era MCE-BA e o GME, começou a me cutucar no braço pra tentar parar de rir, mas eu não conseguia. Foi um dos momentos mais engraçados em eventos DeMolays, porém é complicado elencar o mais...

Agora como GME, com que freqüência você visita seu Capítulo?

Depois de eleito acabei não visitando o meu Capítulo mãe. Não que eu tenha me dado conta de que era GME. Acho que porque no dia em que fui pra reunião acabou não acontecendo ou coisa do tipo. Sabe aquela história de, às vezes, ter que cortar a própria carne? Pois é. Meu Capítulo ainda não se regularizou e não acho justo que uma autoridade DeMolay participe das atividades de um Capítulo que não está regular. É como se coadunasse com a situação, o que não é verdade. Quem sabe quando ele se regularizar? Hehehe

Cite pra nós um líder demolay do seu Capítulo e fale de suas qualidades.

Complicado falar de um líder do meu Capítulo. Tenho grandes exemplos de DeMolays lá. Muitos, por serem humanos, cometeram ou cometem erros de vez em quando. Mas ainda assim continuam apresentando liderança consagrada. Talvez tenha três ou quatro nomes que não poderia ficar sem citar em uma antologia do Capítulo Valença: Victor Iglesias (Goonnie), Paulo Venícius Silva Menezes (Ní), Alan Andrade (Lan) e Lucas Costa (Filé). Esses já apresentaram excelentes serviços ao Capítulo e também são amigos de longa data. Mas existem outros tantos, Chasquiel, Fábio Nunes, etc. A principal qualidade deles (com exceção de Alan que se parece comigo) é o carisma. Todos eles trabalharam/ trabalham pela Ordem DeMolay como "condenados" e nunca fizeram questão de qualquer recompensa. Isso pra mim é fundamental.

Fernando e tio Sandro Romero (Past GM-SCODRFB)

Como você concilia a Ordem e suas atividades profissionais?

Meio complicado. O que facilita é que como estudante de jornalismo, trabalho com Assessoria de Comunicação da Maçonaria. Não é muito trabalho, até porque a Maçonaria não tem tanta visibilidade midiática, mas quando tem que ter complica um pouco. Como diria um grande DeMolay que conheço, Ivanilton Vaz, "tempo é uma questão de prioridades". Por enquanto a Ordem continua sendo uma prioridade na minha vida, mas é realmente complicado. Se você souber administrar, fica tudo certo.

Como profissional da mídia, como você analisa a imprensa dos dias atuais?

As transformações dos últimos anos mexeu muito com a estrutura da comunicação no Brasil e no mundo. A internet, como forma de dispersão do pólo emissor, acabou reduzindo os excessos que as grandes redes produziam na "condução" (pra não usar a palavra manipulação) das informações que lhe cabiam. Porém, ainda vejo com olhos negativistas alguns veículos que acabam por não perseguir ideais do jornalismo em si, como o interesse público. Talvez isso mude, com o gradual amadurecimento do campo, mas é bastante complicado, já que interesses patronais, econômicos, mercadológicos, etc. impedem que consigamos uma certa independência de amarras e restrições típicas do campo.

Qual veículo de imprensa (televisiva, escrita, radiofônica ou de Internet) você cita como o que segue o mais próximo da ética jornalística que você aprendeu na faculdade?

Meus Irmãos, eu preciso confessar uma coisa. Se for me pautar como ética o modelo que meu professor apresentou eu não irei a lugar algum. Sou estudante de uma Universidade Pública Federal e, infelizmente, a burocracia dificulta a contratação e processos de aposentadoria e até demissão de professores/ servidores. Infelizmente, meu professor de ética passou seis meses falando nada com coisa nenhuma, a ponto d'eu entrar na sala e ouvir "eu fumo maconha a quarenta anos e não sou viciado". Porém ética não é uma coisa que se aprende na escola/ faculdade. Você acaba construindo seus próprios conceitos e seus próprios marcos éticos que, quase sempre, corroboram com os marcos de sua categoria. Gosto de ler tanto revistas de posicionamento de esquerda quanto de direita, então eticamente ambos possuem inclinações que não deveriam existir. A minha sugestão é que, ao ouvir/ ler sobre um determinado assunto, busquemos os mais diversos veículos de comunicação e, só depois, cheguemos as nossas conclusões.


Cite um jogo inesquecível do seu time do coração.

Não sou torcedor fanático, nunca fui bom de bola (será que é pré-requisito pra ser GME, porque os que eu conheço não tem cara de jogar bola bem rsrsrsrs). Apesar de baiano, torço pro Corinthians. Aqui na Bahia, como é comum entre os baianos, temos um time oficial que quase sempre é de fora e o da casa. Sou simpatizante do Vitória. Mas pra mim, o jogo de futebol mais emocionante que assisti foi a partida entre Brasil e Holanda nas quartas-de-final da Copa de 1998. Foi um grande jogo...

O que gostaria que escrevessem em sua lápide?

Não gostaria de ter lápide. Quero que meus órgãos sejam doados e que o restante seja queimado pra virar cinza e ser arremessada em uma fazenda ou coisa do tipo. Se for pra dizer algo que gostaria de ouvir depois da morte, lá vai: "Aqui jaz um jovem que amou seus familiares e seus amigos. Vai em paz".

Se Deus pudesse atender a um pedido seu, qual seria esse pedido?

Seria tão legal se não fosse parecer um pouco hipócrita. Eu queria que todas as pessoas aprendessem um pouco o que grandes líderes (Jesus, Buda, 'Dad' Land, etc.) já tentaram ensinar: que todos sejam bons. Acho que o mundo seria menos ruim e menos hipócrita. Antes de dormir eu sempre peço pra ser uma pessoa boa e que, mesmo que venha a me prejudicar, eu seja uma pessoa boa e que siga os caminhos de Deus. Acho que nem todo mundo faz isso, né?

Quais são seus planos para a Ordem DeMolay e para o campo profissional?

Fiz uma promessa de descansar um pouco. Não sei se já em 2010 ou 2011, mas preciso dar uma pauta. São raras as pessoas que passam 10 anos sem nenhum tempo de interrupção e eu estrou prestes a completar isso. Terei que me afastar um pouco da Ordem pra tentar me estabelecer profissionalmente. Quero ser jornalista de TV, repórter talvez, e isso é difícil de conquistar se tiver uma disputa com outra atividade que lhe tome tempo. Estou pensando em passar um tempo num país de língua inglesa ou tentar um destino em uma cidade que tenha oportunidade de ingressar no mercado. Se souber de alguma vaga pra jornalista de TV, pode ligar que eu agradeço.

Fernando e tio Guilherme Aguiar (GM-SCODRFB)

Deixe uma mensagem para os DeMolays e demais leitores do nosso blog.

Meus Irmãos, a mensagem que tenho pra vocês é em forma de pedido. Todos amamos a Ordem DeMolay. Não deixemos que pessoas ou situações tirem o brilho de nossos olhos. Lembrem-se de todas as cerimônias que nós passamos. A Ordem DeMolay como 'Dad' Land a pensou é perfeita. Nós somos imperfeitos. Há sempre algumas coisas que não voltam jamais: a flecha lançada e a palavra proferida. Pensemos duas vezes antes de falar. E também pense se realmente vale a pena falar sem conhecer. A história de alguns pode ser o futuro de cada um de nós. Olhemos com calma e com serenidade para todos os problemas que passamos. Talvez um dia, haja um denominador comum. Se não houver, que saibamos aproveitar nossos Irmãos que são também nossos amigos. Um grande abraço para todos e, como diria um Irmão que conheço, amo vocês! Não no sentido carnal, mas no sentido em que nossas cerimônias ensinam. Amar sem nenhuma razão a não ser a de existir!

Fernando, agradeço de coração pela entrevista.
Ah, e eu também procuro emprego na área! Hehehe...

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Sugestões e críticas são sempre bem-vindas.
Um fraterno abraço a todos e até a próxima!

4 comentários:

maxmoishe disse...

Bs"D

Bonita entrevista, parabens ao Ir. Fernando pelo trabalho em prol da juventude e de nossa Ordem.

Anônimo disse...

Duas perguntas para o Fernando: Como será a ODM em 2019? O que você fez HOJE pra que isso aconteça?

DinaMO.

Fernando Duarte disse...

Caro DiNaMo (você trocou a ordem das maiúsculas - eu tb leio o caideparaquedas),

Daqui a dez anos, eu torço para que a Ordem DeMolay consiga ter aprendido as lições sobre essa época conturbada que vive no Brasil há um bom tempo. Acredito que, se houver maturidade, haverá entendimento.
O que eu faço hoje pela Ordem é tentar, mesmo que timidamente, fomentar as atividades dos Capítulos, essas sim as células que FAZEM a Ordem DeMolay.

Obrigado pelas perguntas!

Folha Popular disse...

Querido Ir Fernando, parabéns pela entrevista. Pode ter certeza que sua dedicação em prol da Ordem, motiva muito todos DMs, e principalmente nós, que ainda somos novos neste caminho, a nos dedicar sempre mais e mais, e procurar seguir os princípios que nos foram propostos, a fim de que sejamos pessoas melhores em prol de um mundo mais digno e humano.

Um grande Abraço e conto com sua visita no meu blog, darcifreitas.blogspot.com